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Vigilância em Saúde de Borda da Mata divulga dados do monitoramento de casos suspeitos de Influenza A no município

O 4º Boletim da Vigilância em Saúde de Borda da Mata, publicado em 15 de agosto de 2018, traz informações sobre o vírus da Influenza A referentes ao período que compreende de junho a 15 de agosto de 2018.

Borda da Mata apresentou quatro casos suspeitos de influenza A no período mencionado, dos quais dois foram hospitalizados e realizada a  investigação laboratorial (sendo os dois confirmados para Influenza A – um H3N2 e um não subtipável) e os outros dois casos, ambos fizeram a quimioprofilaxia com tamiflu, apresentando melhora do quadro, sem necessidade de hospitalização.

 

Cobertura Vacinal de Influenza Trivalente no município:

No ano de 2018, foi disponibilizada para a Campanha de Influenza Nacional, a vacina Trivalente, a qual protege contra os vírus Influenza B, H3N2 e H1N1.

Em Borda da Mata, a cobertura vacinal contra Influenza encontra-se atualmente em 84,93%; o preconizado era vacinar 90% do público-alvo, porém, mesmo com toda divulgação e ações voltadas para busca ativa desta população, a resistência de alguns grupos se manteve e muitos foram vacinados em outros municípios vizinhos. Com isso, a cobertura vacinal nos grupos prioritários ficou distribuída conforme a imagem acima. 

 

Medidas de prevenção:

Assim como qualquer tipo de gripe, a transmissão da Influenza A ocorre normalmente por meio de gotículas de saliva contaminadas que ficam em suspensão no ar. Essas gotículas podem entrar em contato com outra pessoa, causando sua contaminação, ou ainda cair em superfícies que podem contaminar outros indivíduos.

Diante das formas de contaminação, fica claro que a prevenção está diretamente ligada à higiene, valendo a pena ressaltar que não só a vacinação previne a doença.

Hábitos pessoais que auxiliam na prevenção:

  • Lavagem freqüente das mãos, principalmente após tossir e espirrar;
  • Utilizar lenços descartáveis;
  • Deixar o ambiente sempre ventilado, mesmo em épocas frias do ano;
  • Cobrir boca e nariz sempre que espirrar ou tossir;
  • Não tocar na região dos olhos, nariz e boca sem que a mão esteja limpa;
  • Não compartilhar objetos de uso pessoal, como garrafas, copos e talheres;
  • Evitar contato com pessoa doente, evitando abraços, beijos e apertos de mão;
  • Evitar aglomerações em épocas em que o número de casos da doença for alto.

 

Considerações Finais:

O presente Boletim Epidemiológico de Borda da Mata teve como objetivo principal, informar a atual situação do cenário epidemiológico da Influenza A em nosso município. É notável a preocupação da população com as informações empíricas acerca deste cenário, por isto a necessidade de esclarecer a real situação pela qual passamos. Além do mais, expor também a cobertura vacinal e os meios de prevenção contra a temida Influenza, a fim de que a população saiba como e o que deve fazer para não adquirir a doença, afinal trata-se de uma patologia imunoprevinível e autoprevenível.

 

Sobre a Gripe:

O inverno é a época do ano onde ocorre o início da temporada de gripes e resfriados e com isto, o evidente aumento dos casos de Influenza (doença respiratória infecciosa viral, que pode ocasionar insuficiência respiratória e até óbito, principalmente em indivíduos mais vulneráveis às complicações da infecção como crianças, gestantes, idoso, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais).

Os vírus Influenza são mais comuns nos casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). As principais manifestações são o aparecimento súbito de febre, cefaléia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga; quando a estes sintomas incluir dificuldade respiratória com necessidade de hospitalização, o quadro apresentado é a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e a notificação às autoridades de saúde é obrigatória imediatamente.

Em nosso país, a vigilância da influenza é composta pela vigilância sentinela de Síndrome Gripal, de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva e pela vigilância universal de SRAG.

Trata-se de vigilância sentinela, o monitoramento da demanda de atendimentos para Influenza, a fim de identificar os vírus respiratórios circulantes; conta com uma rede de unidades distribuídas em todas as regiões geográficas do país, sendo que nossa referência municipal é o Hospital das Clínicas Samuel Libânio, em Pouso Alegre.

A vigilância universal de SRAG monitora os casos hospitalizados e óbitos com o objetivo de identificar o comportamento da influenza no país, a fim de orientar na tomada de decisões em situações que requeiram novos posicionamentos do Ministério da Saúde e Secretarias de Saúde Estaduais e Municipais.

Os dados são coletados por meio de formulários padronizados e inseridos nos sistemas de informação online: SIVEP-Gripe e SINAN Influenza Web.

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